Jerusalém, 12 fev (EFE).- Estudantes do Instituto Technion de Haifa, no norte de Israel, propuseram à Nasa a construção de uma sonda espacial para vigiar o asteróide Apophis e, se houver necessidade, desviar sua trajetória.
O Apophis, de
Segundo cálculos iniciais da Nasa, em 13 de abril de
O choque de um asteróide desse tamanho com o planeta teria uma potência equivalente a mais de vinte mil bombas atômicas.
O projeto do Technion foi apresentado em um concurso convocado pela agência espacial americana para evitar uma colisão que poderia arrasar a Terra.
A proposta sugere o lançamento da sonda em 2020, em uma primeira aproximação para colocar no asteróide equipamentos eletrônicos que vigiem sua trajetória, indica o jornal "Yedioth Ahronoth".
"Construíram um modelo que custaria US$ 353 milhões e consta de uma nave que pesa uma tonelada e que inicialmente colocaria no asteróide equipamentos eletrônicos", disse Alexander Kogan, que supervisiona o projeto.
Mais à frente, retornaria a uma órbita ao redor da Terra para esperar, e em caso de necessidade, fazer uma nova aproximação em 2025 para desviar o asteróide, orbitando a seu redor e alterando, desta forma, sua trajetória.
Os pesquisadores estudaram diferentes possibilidades, como uma detonação nuclear, mas concluíram que a explosão poderia dividir o asteróide em dois e causar mais dano à Terra.
Outra alternativa é colocar no asteróide motores propulsores, opção considerada muito cara.
Por isso, sugerem que a própria sonda fique encarregada de desviar o meteorito, aproveitando o efeito gravitacional de sua massa e o da Terra, e em um processo que duraria sete anos.
Segundo Kogan, um impacto direto do Apophis sobre a Terra causaria a destruição absoluta em um raio de